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Case – General Electric (GE)

21 de maio de 2010 2 comentários

Com mais de um século de história, a GE vem continuamente demonstrando como inovações não surgem apenas de inesperados relances de pensamento. Suas conquistas em tecnologia se devem à imaginação instigada pela percepção das necessidades do mercado em conjunto com pesquisas desenvolvidas com seriedade e determinação. Hoje, a multinacional busca encontrar soluções práticas para a vida das pessoas não apenas em tecnologia, mas também em serviços financeiros e mídia, com projetos que visam sempre respeitar a natureza e que se preocupam com o social.

Thomas Alva EdisonQue Thomas Edison foi o responsável pela criação da lâmpada, todos sabem. O que para alguns pode ser surpresa é o fato de que a história da General Electric tenha seu início ligado aos feitos desse grande inventor.

Entre as centenas de pessoas que visitaram a Exposição Centenária na Filadélfia, em 1876, Thomas Alva Edison parece ter sido aquela que saiu com mais idéias na cabeça, depois de ter observado todas as possibilidades que a eletricidade poderia gerar. Por isso, ele montou um laboratório em Nova Jersey onde pôde conhecer a fundo o dínamo e outros aparelhos elétricos. Foi desse laboratório que surgiu a revolucionária criação que modificou profundamente o modo de vida da modernidade: a lâmpada incandescente.

Em 1892, a General Electric Company foi fundada por Edison. Ela resultou da união entre a Edison General Electric Company, criada também por esse inventor, e a Thomson-Houston Company, uma forte empresa concorrente controlada por Charles A. Coffin. A partir daí a GE vem buscando inovar, trazendo novas tecnologias no intuito de tornar a vida mais prática.

No ano de 1896, a GE construiu um equipamento elétrico para a produção de raios-X que permitia encontrar fraturas e objetos estranhos no corpo, revolucionando a prática da medicina. Em 1900, a companhia fundou o primeiro laboratório voltado para pesquisa científica na cidade de Schenectady, nos EUA. Com isso, a empresa confirmava a sua crença de que apenas com pesquisa se pode chegar a cada vez melhores resultados e novidades. Aliás, esse laboratório possibilitou a invenção de um grande número de novas tecnologias.

Pensando em tornar o dia a dia mais prático, a GE desenvolveu a primeira torradeira elétrica em 1905. Um ano depois, às vésperas do Natal, um jovem engenheiro da empresa fez com que a transmissão de voz pelo rádio acontecesse pela primeira vez. Já no ano de 1908, a companhia foi pioneira na implantação de locomotivas elétricas, tendo a cidade de Nova York como marco inicial. Em 1912, o recém criado Departamento de Plástico da GE permitiu que esse material entrasse nas vidas das pessoas, mesmo que ainda apenas como isolador elétrico. A empresa continuou melhorando seus inventos e criando mais novidades.


A empresa é a maior fabricante de locomotivas elétricas do mundo.

Em 1914, a GE cuidou de todo o sistema de controle e instalação elétrica do recém inaugurado Canal do Panamá. Três anos depois, a população americana pôde conhecer o primeiro refrigerador, fato que melhorou bastante a vida dos consumidores ao facilitar o armazenamento e a conservação da comida. No ano seguinte, em 1918, a GE construiu um gerador que produzia energia elétrica aproveitando-se da energia potencial gerada pelas quedas d?água das cataratas do Niágara. Em 1922, Nova York conheceu a primeira estação de rádio da GE, que foi uma das primeiras do país.

Essa empresa também é a responsável por uma das invenções que mais revolucionou a cultura da vida moderna. A televisão foi trazida para dentro de casa pela GE em 1927 e logo causou forte impacto na vida das pessoas, modificando hábitos. E para possibilitar mais tempo de diversão em frente a esse novo invento, a companhia trouxe ainda mais facilidades no cuidado do lar. Ela proporcionou a primeira máquina de lavar roupas doméstica no ano de 1930. É também no início dessa década que o plástico ganha mais força na vida das pessoas, sendo a GE a grande responsável por esse novo costume.

Percebendo o momento pelo qual o país passava com a Grande Depressão, a GE desenvolveu um sistema de crédito que possibilitava aos seus clientes continuarem comprando os produtos da empresa em 1932. Três anos depois, ela possibilitou mais possibilidades de entretenimento àqueles que trabalhavam durante todo o dia. Suas novas lâmpadas Novalux permitiram que jogos pudessem ser realizados à noite. Assim, um maior público pôde torcer pelo seu time. Em 1936, as donas de casa conheceram mais novidades que facilitariam as suas vidas. A GE desenvolveu uma máquina de fazer café, uma máquina de preparar sucos, uma torradeira automática e um novo fogão. Continuando seus avanços tecnológicos em relação à iluminação, a empresa criou a lâmpada fluorescente em 1938. No ano seguinte, Katharine Burr Blodgett foi a primeira cientista mulher a entrar para o laboratório da GE e trouxe grandes conquistas. Ela inventou o ?vidro invisível?, que não refletia. Ele foi um importante invento para o aprimoramento de lentes de câmeras e
aparelhos óticos. Em 1940, a companhia criou a primeira rede de televisão em Nova York.


Centro de pesquisa e desenvolvimento na China.

A GE continuou trabalhando para tornar mais práticas as atividades domésticas. A primeira lavadora de pratos foi desenvolvida pela empresa em 1954. No ano de 1957, a empresa lançou, depois de muitas pesquisas, um motor que funcionava três vezes mais rápido do que a velocidade do som, o que possibilitou a criação do avião supersônico. Em 1961, com toda a euforia da era do espaço, a GE criou um centro voltado para os estudos relacionados a esse tema na Pensilvânia. Já em 1969, Neil Armstrong pisou na lua com botas feitas em silicone desenvolvidas pela GE.

Os avanços continuaram. Em 1976, os cientistas da GE desenvolveram a tomografia computadorizada, mais rápida e permitindo um maior detalhamento da imagem. O sistema de ressonância magnética foi desenvolvido logo em seguida pela empresa, mais precisamente no ano de 1983.

E esses são apenas alguns exemplos do que a GE desenvolveu para a melhoria da vida das pessoas. Ela até hoje continua investindo em novas descobertas e melhorias em produtos que vão desde os domésticos até os desenvolvidos com nanotecnologia. Atualmente, a empresa desenvolve suas operações em mais de 100 países e continua com a sua cultura de pesquisa para buscar inovações.

A GE desenvolve uma variada gama de negócios, sempre na intenção de trazer facilidades para os seus clientes. Além da GE Healthcare ? que se compromete a trazer novos recursos de tecnologia para a medicina ? e da GE Industrial, cujas constantes pesquisas e novidades em materiais como eletrodomésticos, lâmpadas e componentes elétricos voltados para a distribuição de energia, por exemplo, a GE busca atuar em outros segmentos do mercado.


A GE é uma das maiores fornecedores de turbinas para aviões do mundo.

A GE Commercial Finance ajuda os clientes a encontrar oportunidades e investir nelas, oferecendo serviços de empréstimos, leasing e programas financeiros para empresas de variados portes. Outro serviço é o GE Money, que através do cartão de crédito específico possibilita financiamentos e crédito direto ao consumidor. Há ainda a GE Infrastructure, que através da disponibilização de tecnologias relacionadas a sistemas de energia, de água, de gás, entre outros, permite a estruturação e o crescimento de países emergentes.

A GE também investe em entretenimento. O grupo de mídia NBC Universal também faz parte dos investimentos da companhia. Esse serviço proporciona diversão através de filmes, produções televisivas, além da transmissão de eventos esportivos como as Olimpíadas e dos parques temáticos da Universal Studios.

Preocupações com o meio ambiente também incomodam a GE. Por isso, a empresa tem o programa chamado ?Ecomagination?, voltado para o desenvolvimento de ações comprometidas com o uso sustentável dos recursos naturais. Também percebe-se a inquietação dessa empresa com o social. Assim, a GE criou uma entidade filantrópica cujos voluntários se dedicam a dar suporte e desenvolver programas sócio-educacionais pelo mundo todo, enfatizando áreas de maiores necessidades, como a África por exemplo.

Há quase 90 anos no Brasil, a multinacional desenvolve projetos para a melhoria da vida da população. Através de iniciativas ligadas à melhoria da educação e de arrecadação de alimentos, a GE fortalece a sua imagem institucional como comprometida com as sociedades nas quais insere suas atividades. A empresa emprega cerca de 6 mil funcionários no país e tem sua matriz localizada na cidade de São Paulo, porém outros estados contam também com instalações industriais e escritórios de vendas e marketing. Assim, a GE traz para os brasileiros o que há de mais inovador em termos de produtos e serviços, sob a assinatura de uma empresa de responsabilidade e qualidade reconhecidamente comprovadas.

Empresa: General Electric
Site: www.ge.com
Contato: através do site
Ramo de atividade: tecnologia
Funcionários: 320 mil
Faturamento: US$ 172,7 bilhões

Fonte: www.casedesucesso.com.br
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Tipos de Fluxo de Caixa

12 de maio de 2010 10 comentários

Basicamente temos 3 tipos de fluxo de caixa. Abaixo os listarei em ordem de importância para a empresa. São eles:

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL: É o fluxo de caixa que financia as operações da empresa como reposição de materiais, pagamento de funcionários e assim por diante. É ele quem mantém a empresa funcionando;

FLUXO DE CAIXA FINANCEIRO: Faz menção à previsão de entrada e saída de recursos monetários da empresa durante um determinado período. O propósito de uma previsão de caixa é minimizar o inesperado, o que leva à importância de se ter um ativo disponível extra para cobrir as variações entre as necessidades monetárias previstas e as reais. (Neste caso, estamos falando, entre outras coisas, de empréstimos e o devido pagamento destes);

FLUXO DE CAIXA PARA INVESTIMENTOS: Após o financiamento de toda a operação da empresa e, caso haja, de pendências financeiras, sejam empréstimos, notas promissórias ou algo relacionado, é possível que haja dinheiro em caixa “sobrando”. Este dinheiro deveria ser direcionado para investimentos diversos, seja em títulos do governo ou ações na bolsa de valores, uma vez que dinheiro parado não representa vantagem alguma para a empresa. Desta forma, se o dinheiro excedente está em circulação existe uma boa chance de ele retornar em maior volume para a empresa, caso o investimento tenha sido bem feito.

Ainda com relação à isto, notamos que o tipo de investimento tem muito a ver com o perfil de quem está investindo, já que no mercado encontramos investimento considerados de muito baixo risco (Risk Free) e investimentos com alto risco, em geral ações. Importante também dizer que a taxa de retorno do investimento está diretamente relacionada ao risco que este traz.

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O que é o Fluxo de Caixa?

6 de maio de 2010 Deixe um comentário

Introdução

Por se tratar de algo extremamente importante para toda e qualquer empresa, abordaremos este tema criteriosamente e aceitarei sugestões e críticas de quem tiver. Meu intuito é tornar este tema o mais claro possível.

O que é?

Em Finanças, o fluxo de caixa (designado em inglês por “cash flow”), refere-se ao montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a um projeto específico.

Existem dois tipos de fluxos:

  • Outflow – de saída, que representa as saídas de capital, subjacentes às despesas de investimento.
  • Inflow – de entrada, que é o resultado do investimento. Valor que contrabalança com as saídas e traduz-se num aumento de vendas ou representa uma redução de custo de produção etc.

Calculam o valor acumulado entre as receitas previstas e as despesas durante determinado período. Para isso:

  1. Escolher um período de tempo para o estudo
  2. Reunir os valores totais das receitas obtidas para cada período, do total de períodos em estudo
  3. Reunir o total de custos para o projecto, nos períodos correspondentes aos estudados no 2º passo
  4. Efetuar a soma dos valores positivos do 2º passo com os valores negativos do 3º passo
  5. Tomar a soma de acumulados dos valores obtidos no 4º passo

Período de estudo: período de tempo a que reporta o levantamento de todos os “outflows” e “inflows” relacionados com o projeto.

Na Contabilidade, uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos os pagamentos e recebimentos esperados em um determinado período de tempo. O controlador de fluxo de caixa necessita de uma visão geral sobre todas as funções da empresa como: pagamentos, recebimentos, compras de matéria-prima, compras de materiais secundários, salários e outros, porque é necessário prever o que se poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje.

Um exemplo: se uma pessoa recebe R$ 5.000,00 mensais (ou R$ 60.000,00 anuais) e gasta algo equivalente a isso com as despesas correntes, seu fluxo de caixa é de igual valor. Com esse fluxo de caixa ele poderá se planejar para o futuro de curto prazo, ele também estaria impedido de tomar empréstimos vultosos, comprar bens de alto valor ou empreender projetos acima de R$ 100.000,00, por exemplo. Para uma entidade jurídica, essa medida de fluxo de caixa é idêntica. Portanto, o fluxo de caixa “mede” o valor do negócio em que a empresa vem operando.

Não importa se a entidade é gigantesca ou pequena demais, o valor desse empreendimento estará no seu fluxo de caixa, ou melhor, se ambas tiverem um Fluxo de Caixa de, digamos, 1 milhão, ambas terão o mesmo valor de mercado, pelas trocas de ativos que eles realizam com o mercado serem idênticas.

Apesar do nome, as contas-correntes da empresa tem o mesmo comportamento do seu caixa e seu movimento faz parte desse fluxo de caixa. O que não pode ser considerado é a transação de depósito ou saque bancários, ou melhor, as transações entre Caixa e Contas-Correntes não são computadas.

O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste “mapa” que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais.

Existem várias medidas com capacidade para caracterizar a rentabilidade de um projeto de investimento: os resultados do exercício (do projeto) são, à primeira vista, a medida de rendibilidade por excelência da atividade do projeto. Acontece que os resultados do exercício (o lucro) são uma medida que depende de vários procedimentos nomeadamente do registro contabilístico adotado (como o método de valorização das existências, das amortizações e reintegrações, etc), de tal forma que existem, em geral para a mesma empresa e para o mesmo exercício, duas medidas distintas do lucro, uma para a administração fiscal e outra para os acionistas.

As diferentes medidas dos resultados do exercício (lucro) induziriam, caso se utilizasse o lucro como medida de rentabilidade do projeto, que se considerasse um bom projeto em um mau projeto. Para evitar a dependência da medida de rendibilidade do projeto do procedimento contabilístico, utiliza-se como medida de rendibilidade do projeto o cash-flow.

O conceito de cash-flow designa os fluxos líquidos gerados pelo projeto que assumem a forma de numerário. A vantagem do cash-flow relativamente ao lucro é que o cash-flow é um conceito objetivo, bem definido, que é registrável de forma inequívoca. Os recebimentos e os pagamentos efetivos em numerário são os registros relevantes para a medição do cash-flow. Na definição do cash-flow é importante identificar os recebimentos e pagamentos do projeto em numerário, bem como o período de tempo em que esse fluxo é gerado, dado que o dinheiro tem valor no tempo. Este conceito é desagregável no projeto de investimento em: Cash-flow de investimento e Cash-flow de exploração. O cash-flow de investimento obtém-se a partir do plano global de investimento, e o de exploração a partir do plano de exploração previsional. Estes conceitos são distintos e medem coisas distintas. Se pretendermos medir a rendabilidade devemos usar o conceito de cash-flow; se pretendemos medir a liquidez devemos utilizar o conceito de fluxo de tesouraria.

Ciclos financeiros

Os fluxos financeiros podem ser divididos em três ciclos principais: o ciclo de investimento, o ciclo operacional e o ciclo das operações financeiras, no qual este, o ciclo de operações financeiras, é composto por operações de capital e operações de tesouraria.

Atividades de investimento, englobam a aquisição e alienação de imobilizações corpóreas e incorpóreas.

Em aplicações financeiras não se considera como equivalentes de caixa: pagamentos e recebimentos relativos à aquisição e alienação de imobilizações, pagamentos e recebimentos relativos à aquisição e alienação de partes de capital, de obrigações e de outras dividas, adiantamentos e empréstimos concedidos e seus reembolsos, pagamentos e recebimentos inerentes a contratos de futuros, opções e de SWAP, exceto quando tais contratos constituem atividade operacional ou sejam classificados como atividades de financiamento.

Atividades operacionais são o conjunto de atividades que formam o objeto da empresa. No qual gera no balanço contas de ativo circulante e de passivo circulante, contas a receber e a pagar no curto prazo.

Atividades de financiamento, resultam de alterações na extensão e composição dos empréstimos obtidos e do capital próprio da empresa.

Métodos de elaboração da demonstração dos fluxos de caixa

A demonstração de fluxo de caixa pode ser elaborada por dois métodos diferentes, desde que não seja uma empresa cotada, uma vez que a CMV exige que as empresas cotadas usem o método direto.

Método Direto: Divulgam-se os principais componentes dos recebimentos e pagamentos de caixa em termos brutos, pelo ajustamento das vendas, custo das vendas e outras rubricas.

Método Indireto: Consiste em ajustar o resultado líquido do exercício dos efeitos das transações que não sejam a dinheiro, acréscimos e diferimentos relacionados com recebimentos ou pagamentos futuros e contas de proveitos ou de custos relacionados com fluxos de caixa respeitantes às atividades de financiamento e investimento. (foca as diferenças entre o resultado líquido e os fluxos de atividades operacionais).

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